sexta-feira, 19 de abril de 2013

Entrevista Márcio, vocalista do Tragedy Garden.


Galera, em breve teremos materiais do fundo do Baú, estamos garimpando e conversando com bastante pessoas para ter um “raio X” completo do rock em Colorado! Se a banda, pessoa, projeto, acontecimento ainda não saiu por aqui, aguarde! O Espaço e o tempo são nossos!

Editor Heavy Metal

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No quadro de entrevistas hoje, mais um importante membro a serviço do Heavy Metal!
Entrevista Márcio Valério , vocalista do Tragedy Garden para o Blog Colorado Heavy Metal!


1 – Márcio, desde o Inicio do Tragedy Garden seu vocal sempre foi à referência mais sólida e forte do grupo. Como você enxerga suas referencias do Death metal na sonoridade da banda?

Márcio - Eu conheci o Metal verdadeiramente falando ouvindo Death/ Thrash, como Sepultura e Obituary.

Os vocais do John Tandy (Obituary) sempre foram minha maior referência, mas aos poucos fui criando meu próprio estilo de vocal, sempre moldando ao tipo de som que o Tragedy Garden pedia, mas sem dúvidas o Death Metal foi minha inspiração.

2 – No 3º trabalho da banda ‘ Follow the Insanity’ , foi usado uma variedade maior de vocais, alguns limpos e góticos, outros mais  ríspidos na linha do Black Metal. Como você avaliou seu trabalho nesse disco?

Márcio - Nesse trabalho pude colocar em prática algo que sempre quis fazer, usar uma variação maior de vocais, sem que as músicas perdessem a energia. Foi um trabalho satisfatório, mas sinto que ficou algo a se fazer, não sei te dizer o que, mas ficou.

3 – No inicio da banda o Tragedy Garden passou muito perto de seguir uma sonoridade aproximada do Death metal oldSchool praticada por bandas como Unleashed, Sepultura , etc...  Como o grupo moldou sua sonoridade tão rapidamente para o próximo trabalho “Enemy Time”?

Márcio - Como disse anteriormente, todos na banda curtiam Death Metal, então seria lógico que as músicas tivessem influências do estilo, mas na música “ En our lives” do ep “Silent Symphony” a banda já demonstrou que o caminho seguiria. A partir dai as composições do “Enemy Time” já viriam carregadas de melancolia e com um clima sombrio, praticando um som com pegadas Doom / Death/ Heavy.

4 – É possível afirmar que o “Enemy Time” é o pequeno clássico da banda?

Márcio - Com certeza, no “Enemy Time” creio eu que estão as melhores letras, os melhores riffs, as melhores bases e levadas que tenhamos criado, sem contar a produção e mixagem que ficou exatamente como queríamos, não que os outros não tenham ficado bons, mas esse é meu preferido.

5 – As revistas RoadieCrew e Rock Brigade tiveram dificuldades para classificar a sonoridade da banda na época, mais ambas enumeraram uma veia Black metal , algo inesperado não é?

Márcio - Sem dúvida, pois o Black Metal nunca foi nossa maior referência, não que não gostei, curto pra caralho Amen Corner, Samael (Old), Murden Rape, entre outras, mas rotular estilo é foda, creio que o metal sombrio sugerido pela Roadie Crew foi o que melhor se encaixou.

6 – Primordialmente o Tragedy Garden já nasceu estabelecendo que seria uma banda de musica próprias , como você animaliza as influencias dos músicos no processo de composição?

Márcio - É interessante, pois a primeira formação cada músico vinha de uma vertente diferente, mas o estilo a ser seguido já havia sido pré estabelecido, com isso as coisas ficaram mais fáceis a partir do “Enemy Time”, sempre tomando alguns cuidados para que o som não seguissem um estilo único.

7 – As apresentações ao vivo do grupo sempre foram adequadas e bastante admiradas por sua essência em passar um clima denso e carregado de sentimentos em meio à força das várias referencias do Heavy Metal. Porque a banda sempre teve uma postura de se apresentar relativamente pouco durante sua trajetória?

Márcio Primeiramente a nossa região não contribui, não há locais nem pessoas com vontade de alavancar a cena metal. Há também o fato grana, que muitas vezes impediu que pudéssemos alcançar vôos mais altos, pois na maioria das vezes eramos convidados, mas não rolava nenhuma ajuda de custos, penso que seja isso que tenha acontecido.

8 – Alguns conhecedores do Tragedy Garden  tem até uma impressão da banda ser uma espécie de projeto liderados pelos  irmãos  Márcio e  Marcão, como vc encara a saída do baterista Marcão?

Márcio - Engana-se quem pensa assim, a banda começou com Marcão Azevedo(drums) , Vitor Carnelossi (guitar), depois sim, eu fui convidado a fazer os vocais. Quanto a saída do Marcão não me surpreendeu, pois o cara não estava conseguindo conciliar seus compromissos profissionais com os da banda, mas confesso que fiquei muito triste, pois além de grande baterista ele foi um dos mentores da banda, além do  que é meu irmão, quem sabe no futuro...

9 – Marcio, em algum lugar perdido no tempo existiu uma formação chamada Sleepless, que fazia covers de varias bandas, foi nesse período quevocê e o Marcão conheceram até então o baixista Vitor, pode-se dizer que o Sleepless foi um embrião inicial do Tragedy Garden?

Márcio - Nossa! Que lembrança, aqueles ensaios intermináveis regados a pinga 88(risos), com certeza foi um embrião sim. A partir dali cada um de nós pôde se conhecer melhor, musicalmente falando, e com o fim do Sleepless(felizmente), nasce o Tragedy Garden, com músicos um pouco mais tarimbados e que este ano completa doze (12) anos de luta prol metal.

10 – Que tipo de pensamento você acha que o Tragedy Garden provoca em que escuta suas músicas?

Márcio - É difícil dizer, mas creio que na maioria das pessoas deva rolar uma viagem insana por lugares que o ser humano jamais chegará em vida.


Um comentário:

  1. Isso ae Marcio Valério, parabéns por todos esses anos de dedicação á frente do Tragedy Garden realmente um vocal muito massa e viva o Corinthians!!!!!!!!!! (Fernando Hygino)

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