sábado, 15 de março de 2014

NEKROST - THRASH METAL MADE IN MANAUS


Talvez você ainda não tenha ouvido falar desses caras, mas certamente ouvirá esse nome muito em breve, a Nekrost, formação thrasher  oriunda de Manaus-AM, já tem várias conquistas alcançadas ao longo dos mais de dez anos de carreira e vem chegando ao lançamento de seu primeiro full lenght, intitulado “The dark path”, como você poderá conferir na entrevista que conduzimos com baixista da banda, o brother Eduardo Ribeiro, se liguem aí logo menos!!!

1 - E aí galera, muito obrigado por ceder um pouco de seu tempo pro Colorado Heavy Metal Blog, gostaria de começar falando logo sobre a faixa que a Nekrost lançou recentemente, “Escape”, o que vocês poderiam nos adiantar a respeito de seu debut, “The dark path”? Como anda o processo de gravação e como foi o contato com Heros Trench pra mixagem e masterização desse material no Mr, Som?
Duda Ribeiro: Primeiramente agradeço pela força, obrigado ao Colorado Heavy Metal. Então… falando sobre o disco, já terminamos as garavações, a masterirazção e a mixagem, o disco já está pronto, foi gravado em um ano e meio no Estudio Supersonico aqui em Manaus com o Beto Montrezol e conta com nove faixas, produzido juntamente com Rodrigo Mosca e Leland Dantas ambos guitarristas da Nekrost e masterizado/mixado no Mr.Som em SP. A capa foi elaborada por Abrarão Lucas Design Gráfico, e estamos atrás de gravadora para lançar, pois lançar independente está complicado diante de todo investimento que fizemos. Já o contato com Mr. Som foi através da vinda do Korzus a Manaus, onde dividimos o mesmo palco, já conheciamos o trabalho do Heros como produtor musical, então o Rodrigo Mosca (Guitarra Nekrost), manteve contato via internet e assim foi feito esse trampo no Mr. Som, com a ida do Rodrigo Mosca e Leland Dantas (Guitarra Nekrost) para acompanhar essa master e mix.
 2 - Que diferenças vocês apontariam entre os novos sons que a Nekrost vem apresentando e os sons presentes na Demo, “All my hate”?
Duda Ribeiro: Com toda certeza a qualidade em termos de gravação, produção e resultado final desse conjunto. Iremos relançar com uma nova roupagem três músicas da demo “All my hate” com uma qualidade melhor, então mantivemos a mesma pegada de composições com passagens progressivas que haviamos iniciado na demo, e acredito que é o diferencial em nossa música, é o que dá identidade a Nekrost.
3 - Manaus parece ter entrado definitivamente na rota de shows internacionais, e vocês tem se apresentado ao lado de grandes nomes do metal nacional e mundial ao longo dos últimos tempos, que experiências mais marcaram a banda nessas oportunidades que puderam abrir shows em grandes eventos underground da cidade?
Duda Ribeiro: Bom... vou citar alguns mais marcantes na minha opinião, pois houve vários. Quando fomos pré-show do Korzus acho que em 2000 ou foi 2001 não me lembro bem ao ano, quando fomos pós show do Sepultura onde pensavamos que ninguém ia ficar pra ver a gente e nos enganamos, pois a galera ficou é detonou junto com a gente, o pré-show no anfiteatro da ponta negra junto ao MX e SoulFly em 2013 e o pré-show que fizemos de última hora abrindo para o Destruction em 2013, pois o Forka não pode vir.
4 - Voltando um pouco no passado, mas não poderia deixar de citar, conte-nos como foi representar o Brasil lá na Alemanha, no Wacken Open Air e como isso impactou na carreira da banda?
Duda Ribeiro: Essa sim foi a maior experiência já vivida da banda e com certeza a que ficará na memória e na história do metal Amazonense. Tocar no Wacken e representar o Brasil em 2011 foi como acertar na loteria, mais não somente no sentido de sorte mais sim de algo que é uma relização de quase todo brasileiro (risos). E isso nos deu um reconhecimento nacional muito bom, e acabamos ficando como uma ‘’referência’’ de banda de metal de Manaus/AM, e claro nos proporcionou muitos contatos, entrevistas, ou seja, uma divulgação a mais do nosso trampo.
5 - Quais são as influências musicais da Nekrost e como vocês definiriam o seu som pra situar alguém que ainda não conhece o seu trabalho?
Duda Ribeiro: Nossas influências vêm das grandes bandas de thrash e prog metal, então acabamos nos encaixando no estilo musical Technical Thrash Metal (se é que existe) mais foi como definimos o som que produzimos, devido algumas passagens prog com alguns contra tempos.
6 - A banda passou por muitas instabilidades na formação no que diz respeito à bateria, isso atrapalhou muito o trabalho de vocês? Como está soando a banda agora com sua formação original novamente, já que João Meireles retornou ao posto?
Duda Ribeiro: Atrapalhou sim, isso atrasa a banda no sentido de continuarmos o trabalho, pois aqui em Manaus é escasso de baterista de metal, então foi quando Helmut Quacken (Glory Opera) entrou na banda e ajudou nas composições e na gravação, pois é um baterista muito experiente e toca muito, ele quem gravou o disco todo, mais devido a sua agenda de trabalho e alguns problemas particulares não pode ficar na banda, então foi aí que o João Meireles retornou


7 - Existe a possibilidade de uma tour pelo sul e sudeste após o lançamento de “The dark path”? O som da Nekrost teria uma ótima aceitação por essas bandas creio eu.
Duda Ribeiro: A intenção é essa, depois que lançarmos o disco, queremos divulgar o máximo para que as pessoas conheçam nossa música e assim  manter contato com produtores afim de que possamos levar nossa música para o Brasil inteiro se possível. Mas no momento não há nada fechado sobre tour.
8 - Aproveitando o gancho da pergunta acima, vocês acham que a cena da região norte fica de certa forma restrita devido à logística do negócio? Vocês acreditam que também haja de certa forma algum preconceito ou regionalismo quando se trata de contratar bandas aí da região para shows fora de seu eixo?
Duda Ribeiro: Isto é fato que fica restrito devido à logistica, o custo se torna alto tanto para trazer bandas quanto para sair daqui e tocar em outros estados. Mais tem melhorado bastante com relação shows, pois a uma produtora muito competente atualmente no mercado do metal no Amazonas. Com relação a preconceito acredito que não sofremos, o que não somos é escutados. Devido essa logistica atrapalhar em termos de produção musical, pois não temos grandes estudios em Manaus pra se fazer uma produção excelente, o custo sai muito, mais miuto grande pra se gravar um cd com uma qualidade boa. Aí não gravando algo de qualidade, seja música ou clip, fica dificil as pessoas se interessarem pela musicalidade daqui a ponto de querer contratar um show. Por isso investimos pesado em nossa produção.
9- Mantendo a tosca tradição de plagiar a Roadie Crew por aqui, vamos a nossa sempre presente pergunta, quais são os seus cinco álbuns favoritos de todos os tempos?
Duda Ribeiro:
 Death – The Sound Of Perseverance
 Megadeth – Rust in Peace
Slayer  - Reign Blood
 Kreator – Violent Revolution
Carcass –Heatwork
10 - Que outras bandas da cena manauara você destacaria pra quem estiver afim de conhecer o produtivo underground amazonense?
Duda Ribeiro: Há muitas bandas que posso falar, mais vou indicar aqui a Evil Syndicate(DeathMetal) que está fazendo trabalho muito bom, e Eutanase(ThrashMetal).
11 - Pra finalizar, novamente aquele salve pela atenção concedida e gostaria de destinar esse espaço para que deixasse sua mensagem final aos leitores do Colorado Heavy metal Blog, Valeu!
Duda Ribeiro: Agradeço em nome da Banda Nekrost pelo espaço, pois graças ao trampo arduo de blogs, revistas, zines , assim como o Colorado Heavy Metal, ajudam e muito na digulgação do metal nacional. Espero que os leitores do blog escutem nosso trampo. Abraço e mantenham-se no metal.

Contato Nekrost:

Por Evandro Sugahara

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