A partir de algum momento da década de 80, o mundo passou a
ouvir gritos de protestos e revolta que
vinham dos guetos irlandeses. O porta-voz destes protestos musicados atendia
pelo nome Bono Vox, acompanhados por The
Edge, Adam Claiton e Larry Mullen Jr. Era o U2.
Na década de 90, e já tendo lançados clássicos mundiais como
New Year´s Day, Pride, Sunday Bloody Sunday, Gloria e tantos outros, lançam The
Joshua Tree ( A Árvore de Jacó) – denso, negro, cresceram.
Lembro-me do dia que comprei o vinil nas antigas lojas HM de
Maringá. Álbum de capa dupla, trazia as letras cortantes e reflexivas de Bono
acompanhado de um instrumental polido, evoluído. A banda atingia então o
apogeu, chegando a passos largos ao topo das paradas com tours gigantescas e
milionárias.
Este disco traz composições excelentes. Interessante o fato
de que quando garimpamos as faixas não trabalhadas encontramos preciosidades, e
em The Joshua Tree não foi diferente. Ouça Running to Stand Still e Mothers
of Disappeared e entenderá o que digo. As músicas trabalhadas e
que explodiram foram Where the Streets Have No Name, I Still Haven´t For...,
With or Without You e a ótima Bullet the Blue Sky, que o atual Sepultura
conseguiu assassinar numa tal de ´´versão nervosa´´.
Se você encontrar o DVD Hattle and Hum compre sem medo. É um
show/documentário muito legal, com cenas ao vivo e bastidores, participação de
BB King, corais gospel, e registra a visita do batera Larry Mullen Jr à casa/museu
do Elvis Presley.
´´Lutamos por justiça e não por grana, mas o Magistrado me
mandou embora....´´ trecho de Van Diemen´s Land.
Valeu!
Por Marcão Azevedo
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