sexta-feira, 15 de abril de 2016

Entrevista Hollow Head

Pra quem curte um heavy metal com um pé no thrash, com vocais alternando entre o tradicional e os guturais, a Hollow Head será um prato cheio, o disco “Poverty of Mind”(confira nos links no fim da entrevista) que apesar de gravado em 2012 saiu ano passado de forma independente, traz uma ótima produção e deixa tudo no lugar e com sujeira na medida, um som variado, pesado e basicamente metal, como os próprios se definem, no mais confiram a ideia que trocamos com os caras e saiba a que veio a Hollow Head!!!


  
Fala galera, começando pela história da banda, como foi formado o Hollow Head?
A Hollow Head é uma banda idealizada por João Limeira (atualmente no Paura), que num primeiro momento contou com o Lucas Simoty no vocal. No começo de 2012 Simoty e Thiago se conheceram na Faculdade, e assim que casou, pois o Thiago sempre tocou comigo (Igor JapaNego), o Simoty já estava com o João... Formou um batera, um vocal, um guitarrista e um baixista. O Rafael foi indicação minha, na época que ainda estávamos nas pré-produções do disco. E caiu como uma luva, fora a precisão do menino, Rafael é uma enciclopédia musical.

Sobre o “Poverty of mind”, como foi o processo de composição do mesmo e gostaria de saber a respeito da gravação e produção do álbum, onde gravaram e quem ficou a cargo da produção?
O "Poverty of Mind" é um disco de 2012. Foi feito com no IMF - Instituto de Musica Falaschi, que na época se localizava na Rua Rio Grande do Sul em SC. O processo de pré-produção foi feito pelo próprio Tito Falaschi, mas que acompanhou a gente em gravação, mix e master, foi o Dann Feltrin (Um dos produtores mais profissionais que já conheci, fora uma pessoa de humildade ímpar).

Como tem sido a recepção da galera ao som do Hollow Head, tanto em shows quanto aos que tem contato com a banda via plataformas digitais?
O Feedback que a Hollow está recebendo é A recepção do publico tem sido muito boa, mas como não temos uma cena forte para nosso som, o publico foi captado "na unha”. Sempre gostaram muito da nossa performance ao vivo, ouvi diversas vezes "Na net é foda, mas ao vivo, PUTA QUE ME PARIU". Isso me deixa feliz pra caralho, pois eu não vejo nada encima do palco, entro na minha matrix, e receber elogios sinceros te faz querer sempre continuar.

O material será lançado em formato físico?
O "Poverty of Mind" por ser um trabalho antigo, nós pensamos em fazer um físico com valor mais acessível. Mas isso só tem previsão de ser lançado conforme o andamento da barca HH. Estamos em processo de composição, contamos com o novo baterista Yuri Alexander, e nosso foco agora seria composição. Assim que retomarmos a bateria de show, com certeza o "PoM" vai estar à venda por um preço simbólico.

Uma vez com o trabalho na praça e em plena divulgação, quais são os planos da banda para o restante de 2016?
Pra 2016 a Hollow tem como meta principal fechar um álbum novo. Mas não deixando de tocar com os companheiros de estrada. Uma das metas é a produção de um Videoclipe, para encerar os trabalhos do "PoM".  Como estamos trabalhando 100% no DIY, ele tem previsão pra ser lançado em Outubro.

Houve algum som que ficou de fora do álbum? Há novas composições da Hollow Head?
No processo de produção do "Poverty of Mind" teve uma musica que ficou de fora. Mas nada que ficou de fora, vai pro lixo. Tenho material de 2010 quando tocava com o Thiago. As composições não são fracas, quem sabe elas não apareçam nos próximos trabalhos...
 


Quais são as fontes de inspiração da banda dentro da música?
As fontes de inspiração dentro da banda são bem variadas, ainda mais com a entrada do Yuri na HH. Quando mais novos, o Simoty curtia muito Heavy e Melódico, Eu, o Thiago e o Rafael Penna sempre curtimos mais HC punk e Thrash. O Yuri leva o nosso som mais pro Djent, o que o tá fazendo a gente pirar, era um campo nunca antes explorado.

O álbum foi disponibilizado em diversas plataformas digitais, como Deezer, Spotify, etc. O quanto são eficazes essas plataformas como veículos de divulgação?
As Plataformas digitais fazem o papel que eu gostaria de fazer: distribuir musica de graça para quem queira. Acho que esse é o verdadeiro valor da divulgação, e não apenas usar o nome de um Player por status. Pessoas ouvem o som da Hollow todo dia, difícil até pra mim de acreditar. E esses players facilitam a vida de muita gente.

Quais são os próximos compromissos da agenda da Hollow Head? Como tem sido as apresentações ao vivo até aqui?
Próximo show da Hollow vai ser dia 30/04 no espaço Magma, na Avenida Nazaré. O Espaço Magma foi o Palco do Primeiro MSP.

Do que se trata a iniciativa do Metal Selva de Pedra? Vocês são organizadores do evento?
O MSP - Metal Selva de Pedra foi ideia do Rafael Penna, mas foi executado por: Igor Fugiwara (JapaNego), Lucas Simoty, André Portilla (Chileno), William Head, Davi Menezes e Fábio Krachpatser. É um coletivo de bandas na qual todas elas se unem para fazer o rolê. Toda organização é DIY, desde aluguel da casa, descontos em bebidas até confecção de camisetas, CDs e ingressos. As duas edições que fizemos deu muito certo. Conseguimos pagar as bandas, sem cobrar cota nenhuma de ingresso. Isso mostra que ainda terá sempre umas 200 pessoas fiéis ao som! Querendo consumir coisa nova e independente. Quando eu era pirralho, colava sozinho em rock bar e conheci bandas as quais escuto até hoje: Anccestral, Threat, Chaosfear, Furia inc, Red Front... Sou muito grato a eles por terem me injetado a vontade de estar lá, encima do palco passando o som pra quem queira ouvir.


 Página oficial:

Ouça o “Poverty of Mind”:
   
Hollow Head é:
 Vocal - Lucas Simoti
Guitarra e backing vocal- Thigas
Guitarra - Rafael Penna
 Baixo e backing vocal - Igor Japanego

 Batera - Yuri Alexander

Entrevista por Evandro Sugahara


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